quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Nota 74...

" As coisas belas, as obras de arte, os objectos sagrados, sofrem, como nós, os efeitos imparáveis da passagem do tempo. Desde o próprio instante em que o seu autor humano, consciente ou não da sua harmonia com o infinito, lhes põe ponto final e as entrega ao mundo, começa para elas uma vida que, ao longo dos séculos, as aproxima também da velhice e da morte. No entanto, esse tempo que a nós nos murcha e nos destrói, confere-lhes a elas uma nova forma de beleza que a velhice humana não poderia sequer sonhar alcançar."

Matilde Asensi in " O Último Catão"

2 comentários:

Anónimo disse...

A velhice no ser humano chega rapidamente. Um par de anos passa num piscar de olhos, por isso mesmo não se deve gastar tempo precioso a odiar quando se deve aproveitsr todo o tempo para amar.

Eu acho.

(...) disse...

Seria bom que não existissem certos sentimentos... ou não... só apreciamos o bom quando confrontados com o mau...

Mas entendo... existem situações que são puras perdas de tempo...

Beijo...