sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Nota 16...

" Analisando as informações de Betzig (antropóloga darwiniana da Universidade de Michigan) sobre os impérios primitivos, os romanos, os cristãos medievais e até governantes de épocas mais recentes, será legítimo presumir-se que, quando assumem um poder ilimitado, os homens o orientam primordialmente para dois objectivos inter-relacionados: a protecção da propriedade e a conquista de mulheres. Para onde quer que se olhe, e seja o que for que proclamem, este modelo parece confirmar-se. Dos atóis do Pacífico às selvas da Amazónia, das terras desoladas de Waco aos palácios reais do Brunei, e da praça de Tianamen à mansão Playboy, as mulheres são a moeda de troca, o incentivo e a recompensa do poder."Todo o dinheiro do mundo", comentou aquele que foi em tempos o homem mais rico do mundo, Aristóteles Onassis, "não significaria nada sem as mulheres". Mulheres, no plural, claro."

Simon Andreae in "Anatomia do Desejo"

Longos e tortuosos caminhos têm feito as mulheres ao longo dos séculos. Mas... será que estarão hoje em dia a percorrer um caminho correcto?

2 comentários:

MIG-L disse...

Eu tenho uma teoria e não estou de todo a ser chauvinista ou machista, mas creio que as mulheres estão a ir por um caminho que não seja propriamente o mais correcto. Quando digo isto, afirmo-o porque acho que a grande preocupação das mulheres e talvez o maior dos seus clichés, é quererem desenfreadamente igualarem-se aos homens e superá-los. Acho muito bem que os direitos sejam repartidos na exacta medida por ambos os sexos, mas cada coisa no seu lugar. Só por isso, creio que a mulher deveria procurar erguer-se, emancipar-se do homem numa perspectiva muito feminina e nunca mas nunca se deixar inferiorizar por qualquer homem, mas também nunca querer ser como ele. Não acredito em sexos fortes ou fracos, embora realce que as mulheres têm muito mais de mulheres, do que grande parte dos homens têm de homem. Bom motivo de discussão.

(...) disse...

Pois é... concordo contigo. Há muito que penso que as mulheres estão a perder a sua essência. Mulheres e homens nunca poderão ser iguais mas podem sim completar-se. Esta coisa da emnacipação da mulher e da forma como está a ser feita está a deitar abaixo um série de valores muito importantes para um sociedade equilibrada. Mas isto é o que eu penso. Homem e mulher têm papeis ambos importantes a cumprir mas cada um à sua maneira.

Claro que não concordo com muitas coisas de que a mulher tem sido alvo ao longo dos séculos e ainda em determinadas sociedades em pleno sec XXI mas existem limites e há que ter bom senso. A velha guerra do sexos continua e agora mais do que nunca de uma forma desenfreada que não conduz a bom porto.

Beijo...