segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Nota 12...

"Criamos uma máscara para se encontrar com as máscaras dos outros. E então perguntamo-nos por que não seremos capazes de amar, e por que nos sentimos tão sós."
Eshin
*
E o ser humano é um "animal de hábitos"... e o ser humano procura adaptar-se... e o ser humano agarra-se ao "parecer" e esquece-se de... SER.

4 comentários:

MIG-L disse...

Permite-me que faça um pequeno reparo: Tudo o que disseste é de uma verdade imensa, desde que o ser humano não tenha consciência dos seus actos, os tome de uma forma inconsciente e se aglutine no mesmo redil de uma multidão que se sufoca. Contudo e no meu caso, raramente me esqueço de ser, até pela vontade de mudar erros do passado. Estou consciente e por isso, nada esquecido, nada agarrado, nada adaptado. Apenas preso ao estritamente necessário para viver. Um beijo... sem máscara.

MIG-L disse...

Estas máscaras só me fazem lembrar num baile veneziano. Mais do que o Carnaval até. Como te disse, parece que me dá vontade de teleportar até ao Séc. XVIII e inserir-me naquelas festas da burguesia. Depois, talvez continuar com a fantasia e deixar-me seduzir por uma mulher de espartilho, peitos salientes e rosto escondido como era apanágio da época. Um beijinho, ainda com máscara!

(...) disse...

Muitas vezes simplesmente nos deixamos levar pelas circunstâncias. Muitas vezes não estamos com total consciência de nós mesmos.

Será que nunca te esqueces de ... ser? Mudar os erros do passado é um processo que leva o seu tempo e nas mudanças muitos outros erros cometemos. Faz parte da vida todo esse caminho de aprefeiçoamento que nunca estará completo. O ponto de equilibrio que julgamos por vezes estar prestes a alcançar já não nos serve como referência porque entretanto já mudámos muita coisa e muita coisa mudou à nossa volta.Assim como existem erros que transformaram de tal forma a nossa vida que somos quase obrigados a mudar de trajecto. Talvez esse erros não sejam fruto do acaso mas acções que nos puseram onde nunca deveriamos ter saído.

Estar preso seja ao que for já por si só é uma limitação. Mas entendo... ninguém vive do ar... todos temos medo do desconhecido... todos precisamos de uma certa segurança... todos vivemos na ilusão de tentar controlar o que nos rodeia...

Beijo...

(...) disse...

Em resposta a este teu segundo comentário vai o post seguinte...

Beijo...