terça-feira, 23 de setembro de 2008

Nota 29...

" Ser, fazer e ter são como um triângulo onde cada um dos lados sustenta os outros.
Nenhum deles está em conflito com os outros.
Todos existem simultaneamente.
As pessoas procuram frequentemente viver ao contrário: tentam ter mais coisas ou mais dinheiro para fazer cada vez mais o que querem, acreditando que esta é a via para ser feliz.
De facto, as coisas funcionam de forma inversa. Primeiro é preciso ser quem se é realmente, depois fazer o que é necessário para ter o que se deseja."

Shakti Gawain in "Visualização Criativa"

Também já fui chegando a esta conclusão... não são precisas muitas coisas para se ser feliz... isso até só atrapalha... Penso que é importante, diria mesmo...vital, "gastarmos" um pouco de tempo a conhecermo-nos...

8 comentários:

MIG-L disse...

Concordo em absoluto! Permites-me dizer que está um magnífico post?
Beijo...

(...) disse...

Hummmm... não sei se permito... vou pensar...

Beijo...

Anónimo disse...

Um dos problemas é que as pessoas hoje em dia passam demasiado tempo tentando criar amizades virtuais, chegando certas pessoas ao ridículo de terem 10.000 amigos por exemplo no hi5, mas depois para ganharem coragem e convidar alguém ou aceitarem um convite para um café de alguém "real" e diferente fazem disso um bicho de sete cabeças. Lá está o que dizes... o que lhes interessa é a quantidade de amigos... não a qualidade ou o "tipo" de amigos.

(...) disse...

Eu já tenho uma certa dificuldade em acreditar na Amizade, pelo menos da forma como a concebo, quanto mais aceitar uma forma virtual... Acredito que possa ser um ponto de partida...

Infelizmente as pessoa apostam mais na "quantidade" do que na "qualidade" e não só em termos de amizade...

As pessoas iludem-se, a meu ver, com essas intermináveis listas de "amigos"... que nem conhecem... Talvez se sintam confortadas de alguma forma por se sentirem "populares"...

Nunca considero um elogio ou uma afronta vinda de alguém que não me conhece...mas neste mundo virtual as pessoas criam personagens... sentem-se bem com a atenção minima que alguém lhes dispense... trocam "piropos" e isso parece bastar ... no fundo o que interessa é "alimentar o ego"

Obrigada pelo teu comentário... espero que voltes... gosto de trocar ideias...

Beijo...

MIG-L disse...

lolololol....
Ok... Quando achares que o possa dizer aos 4 ventos que está um texto soberbo, diz-me para o poder apregoar. Não demores muito.
Beijo...

MIG-L disse...

Mas será que no hi5 há amigos???
Adicionar gente que nos aparece, com quem nunca falámos e só porque um site acha isso "amigos", é um motivo válido para os ter em conta como tal. Então e se tivermos conhecido alguém no msn ou irc, que viva do outro lado do mundo, que esteja sempre presente em nós, que nos fale, que converse, que se abra e nos permita tb a receber, apenas pelo recurso a sistemas virtuais de comunicação, dever-se-á barrar essa pessoa e esses sentimentos, apenas porque não está presente fisicamente? Se assim fosse, jamais poderia gostar de familiares meus que estão na Venezuela e que nunca os vi, de tios que estão na Austrália e mal me lembro deles e em ambos os casos, sentir a presença deles como sendo das coisas mais importantes para o equilibrio da minha vida, simplesmente porque não lhes toco. Nem tudo serão fantasias, piropos e personagens. Apesar de poder ser um pau de dois bicos, muitas das vezes é o melhor meu para se ir ao fundo de uma pessoa. Se pensarmos bem, até o recurso a um telefone acaba por ser virtual naquele dado instante...
NM

(...) disse...

NM... penso que sabes o que sinto sobre isto... existe o virtual e o virtual... no teu conceito as coisas podem ser assim... no meu talvez sejam um pouco diferentes. Não sei se te lembras de há tempos ter questionado os laços de sangue... eu também tenho familiares longe... e... ou tive azar... ou a distância acabou por alterar muita coisa... talvez eu seja exigente demais no meu conceito de amizade... mas a amizade para mim não passa só por telefonemas, mails, conversas em msn... é tão fácil ser-se querido à distância e não ter de enfrentar o desafio que é conviver com uma pessoa de perto...

Isto, mal comparado é quase como quando alguém morre que passa a ser a melhor das criaturas, só tem qualidades...

Claro que não se deve barrar a comunicação a alguém... claro que é melhor que nada...

Ainda ontem. e não a propósito, via eu um programa na televisão que nunca tinha visto, o concurso da Teresa Guilherme, e perguntava ela à rapariga se a familia dela e do marido se davam bem. Respondeu ela que não, e justificou dizendo que o darem-se bem não passava por estarem só nas festas de familia e não haver problemas. Darem-se bem seria realmente no seu dia a dia importarem se uns com os outros.

"que nos fale, que converse, que se abra e nos permita tb a receber"... que é isto senão dar a atenção que precisamos... que é isto senão algo que diz respeito ao ego?
Já escrevi demais...

Beijo...

MIG-L disse...

Ok...