domingo, 31 de agosto de 2008
Nota 17...
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Nota 16...
" Analisando as informações de Betzig (antropóloga darwiniana da Universidade de Michigan) sobre os impérios primitivos, os romanos, os cristãos medievais e até governantes de épocas mais recentes, será legítimo presumir-se que, quando assumem um poder ilimitado, os homens o orientam primordialmente para dois objectivos inter-relacionados: a protecção da propriedade e a conquista de mulheres. Para onde quer que se olhe, e seja o que for que proclamem, este modelo parece confirmar-se. Dos atóis do Pacífico às selvas da Amazónia, das terras desoladas de Waco aos palácios reais do Brunei, e da praça de Tianamen à mansão Playboy, as mulheres são a moeda de troca, o incentivo e a recompensa do poder."Todo o dinheiro do mundo", comentou aquele que foi em tempos o homem mais rico do mundo, Aristóteles Onassis, "não significaria nada sem as mulheres". Mulheres, no plural, claro."quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Nota 15...
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Nota 14...

terça-feira, 26 de agosto de 2008
Nota 13...
" Disse-me uma vez, falávamos nós das pseudo-atrocidades da Idade Média: "Estas atrocidades afinal não são atrocidades nenhumas. Um homem da Idade Média havia de abominar todo o estilo da nossa vida de hoje, havia de achá-lo pior que cruel: terrível e bárbaro! Cada época, cada cultura, cada costume e tradição tem o seu estilo, as suavidades e durezas, atrocidades e belezas que lhe assentam, aceita como naturais determinados sofrimentos, suporta pacientemente determinados males. O verdadeiro sofrimento, o autêntico inferno, esse só advém na vida humana onde e quando duas épocas, duas culturas e duas religiões se intersectam. Um homem da Antiguidade que tivesse tido de viver na Idade Média, teria asfixiado miseravelmente, como também asfixiaria um selvagem transportado à nossa civilização. Agora, há épocas em que toda a geração se encontra a tal ponto enfaixada entre duas épocas, entre dois estilos de vida, que perde toda a naturalidade, toda a moral, toda a segurança e inocência. É claro que nem todo sentem isto com a mesma intensidade."segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Nota 12...
"Criamos uma máscara para se encontrar com as máscaras dos outros. E então perguntamo-nos por que não seremos capazes de amar, e por que nos sentimos tão sós." sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Nota 11...
"- Não me ofenda, Daniel. Recordo-lhe que está a falar com um profissional da sedução, e isso do beijo é para amadores e diletantes de pantufa. A mulher de verdade conquista-se pouco a pouco. É tudo uma questão de psicologia, como uma boa faena na praça.* os ferros a que se refere o texto são ferros antigos que ainda se aqueciam no fogão.
* escudella é uma sopa típica catalã
Ainda existem homens que não entenderam que as mulheres apesar de serem seres humanos como eles, são diferentes.
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Nota 10...
O SEPPUKU
O Bushido ensinava que a desonra é um mal que nunca cicatriza.
O ritual do seppuku (suicídio ) ou haraquiri, tornava-se obrigatório quando o samurai cometia uma falha que manchasse o seu caráter , quando era aprisionado pelo inimigo, quando era deixado vivo após perder uma batalha, ou quando seu senhor morresse - a lealdade era um conceito valoroso para os guerreiros.
O suicídio era tão litúrgico quanto a conduta em vida.
Realizava-se o seppuku geralmente com uma adaga.
Ajoelhado, o samurai perfurava o próprio ventre e dilacerava-o em forma de L ou cruz, até as vísceras ficarem expostas.
A exposição das vísceras simbolizava que ele estava mostrando a sua verdade, oferecendo o seu interior para ser purificado.
Após isso, outro samurai, escolhido pelo suicida, decepava-lhe a cabeça, como um golpe de misericórdia.
O Bushido era o suporte mental dos samurais.
Só para dar continuação ao post anterior... Honra era algo que os Samurais levavam muito a sério. Hoje em dia, principalmente a nível de Ocidente, honra é algo que não se percebe muito bem o que é, infelizmente... As coisas têm mudado tanto nos últimos anos que hoje só a palavra de alguém pouco conta. Redigem-se contractos para segurança e algumas vezes até mal intencionados, com letras pequenas e armadilhas de jogo de palavras que por vezes nos passam ao lado .. a burocracia impera, e não só... se é que me faço entender!
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Nota 9...
Honra (Meiyo)
É a qualidade essencial Ninguèm pode pretender ser Budoka (guerreiro no sentido nobre da expressão) se não tiver postura honorifica. É da honra que partem todas as outras qualidades. É ter um código moral e um ideal, de maneira a ter sempre um comportamento digno e respeitavel.
Fidelidade (Chijitsu)
Não pode existir honra sem fidelidade e lealdade em relação a certos ideais e para quem os partilha. Ela simboliza a necessidade de cumprir as promessas.
Sinceridade (Seuitsu)
A fidelidade necessita de sinceridade nas palavras e nos actos. A mentira arrasta a desconfiança que é a origem de todas as separações.
A força da alma que permite enfrentar o sofrimento chama-se coragem. É essa coragem que nos leva a fazer respeitar o que aos nossos olhos nos parece justo, e que apesar de medo e receios nos permite enfrentar os obstáculos.
Bondade (Shintetsu)
A bondade é um sinal de coragem e que mostra um grande sentido de humanidade. Ela leva-nos a ser atento para com o próximo e ao que nos rodeia, a ser respeitoso para com a vida.
Humildade (Ken)
Saber ser humilde, isento de orgulho e vaidade, sem fingir, são garantias da modéstia.
Verticalidade (Tadashi ou Sei)
Seguir a linha do dever e nunca mais se desviar, lealdade, honestidade e sinceridade são os pilares dessa verticalidade.
Respeito (Sonchoo)
A verticalidade dá origem ao respeito para com o próximo . A gentileza é a expressão desse respeito para com o próximo quais quer que sejam as suas qualidades, fraquezas ou posição social. Saber tratar as pessoas e as coisas com decência e respeitar o sagrado é o primeiro dever de um Budoka
Controle (Seigyo)
Qualidade essêncial, representa a possibilidade de dominar os nossos sentimentos.,impulsos e controlar o nosso instinto.
Eu não tenho parentes, faço do céu e da terra meus parentes.
Há muito que me atrai a cultura Japonesa... porque não usar este código como guerreiros que somos nesta "luta" que é a vida?
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Nota 8...
"O desejo sexual é o mais poderoso dos desejos humanos. Levados pela sua pulsão, os homens desenvolvem profundamente a sua imaginação, coragem, força de vontade, persistência e criatividade de um modo muito superior ao que possuem habitualmente"segunda-feira, 18 de agosto de 2008
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Nota 5...
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Nota 4...
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Nota 2...
" Livros são os mais silenciosos e constantes amigos; os mais acessíveis e sábios conselheiros; e os mais pacientes professores"
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Nota 1...
"- Este lugar é um mistério, Daniel, um santuário. Cada livro, cada volume que vês, tem alma. A alma de quem o escreveu e a alma dos que o leram e viveram e sonharam com ele. Cada vez que um livro muda de mãos, cada vez que alguém desliza o olhar pelas suas páginas, o seu espírito cresce e torna-se forte.(...) Neste lugar, os livros de que já ninguém se lembra, os livros que se perderam no tempo, vivem para sempre, esperando chegar um dia às mãos de um novo leitor, de um novo espírito. Na loja nós vendemo-los e compramo-los, mas na realidade os livros não têm dono. Cada livro que aqui vês foi o melhor amigo de alguém."sábado, 9 de agosto de 2008
Bloco de Notas: Reticências...
A palavra reticência provém do latim reticere (calar alguma coisa), formada mediante tacere precedida do prefixo "re-", que neste caso tem o sentido de retrair-se para dentro. A troca de "a" para "i" na passagem de tacere a reticere chama-se apofonia e ocorre com freqüência nas raízes latinas empregadas em línguas romances.
No contexto, é lida como etecétera, que provém do latim: et cetera= e algo mais.











