quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Nota 173...


" Por ser uma forma de energia, o amor pode também esgotar-nos, se não for retribuído. (...) o verdadeiro amor tem origem na intensidade da sua circulação entre duas pessoas. É por isso que é tão importante darmos o nosso amor à pessoa certa. Quando amamos uma pessoa que, por sua vez, nos ama, os nossos recursos energéticos são renovados e reforçados. Pelo contrário, quando amamos uma pessoa que não corresponde ao nosso amor, os nossos recursos esgotam-se. Então, sentimo-nos vazios, sozinhos e deprimidos.(...) a menos que tenhamos muitos outros recursos energéticos na vida, devíamos evitar focar o nosso amor, durante muito tempo, em quem não retribui. De outro modo, rapidamente começaremos a sentir-nos sem valor, vazios e solitários."
Paulo Carvalho in "As oito dádivas eternas da vida"
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Uma nova visão para mim... pensava eu que o amor era uma fonte inesgotável. Talvez por isso em tempos me senti vazia, solitária, sem valor...

5 comentários:

Joca disse...

Olá!

Concordo plenamente.

Amar é um aprendizado: temos sempre algo a aprender com os amores passados, mesmo com os que nos fizeram sofrer muito, que trazem também muitas lições de vida.

Hoje em dia penso (e tento agir) como dizem os versos desta música...

:)

Joca

(...) disse...

Tudo pode ser uma aprendizagem, em dúvida...

Hummm, onde é que eu já ouvi esta música?

O pior é quando as palavras não condizem com as acções... quando alguém nos diz que ama e nós não sentimos... será que essas pessoas estão do nosso lado pelas razões erradas é não dão conta, ou será que somos exigentes demais e não sabemos aceitar o outro na sua forma muito própria de amar?

Beijo...

Joca disse...

Olá!

A pergunta parece simples mas não tem uma só resposta, infelizmente!

No entanto não tenho dúvidas que tendemos a não reconhecer as coisas boas que já temos na nossa vida ou então complicamos desnecessariamente as coisas, dificultando a nossa própria felicidade.

Beijo!

(...) disse...

Nenhuma pergunta tem uma resposta só, verdade?

Tens razão, talvez não saibamos ser gratos por aquilo que temos, mas penso que é próprio do ser humano que precisa de estímulos para viver, evoluir... eu sou grata por aquilo que tenho mas não o suficiente para me acomodar e ficar naquilo a que chamo paz podre.Sinto que o ser humano tem capacidades ilimitadas e pode ir sempre mais além. Nenhum desafio nos é dado que não sejamos capaz de cumprir ou que nos conduza a outros necessarios para a nossa evolução.
Claro que complicamos o simples mas não faz isso parte da nossa mente complexa e analitica? Num mundo que o ser humano tornou cientifico, fomos perdendo certas capacidades. E é o balançar entre o que se sente e o que se pensa que torna tudo mais complicado A quem dar razão: à mente ou ao coração? Fomos aprendendo a pôr o coração de lado em favor da mente, e agora?
Beijo...

Joca disse...

Olá de novo!

Acho que este artigo pode ser interessante para esta discussão.

Beijo!

P.S.: Entre a razão e o coração, via de regra, escolho o coração.