segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Nota 170...

" Admiras-te que não seja feliz dançando como danço e aguentando-me tão bem pela rama da vida. E eu , amigo, admiro-me que sejas tão desiludido da vida, tu que tão bem conheces e privas precisamente com as coisas mais belas e mais profundas: o espírito, a arte, o pensamento! É por isso que nos sentimos atraídos um para o outro, é por isso que somos irmãos. Vou-te ensinar a dançar, a brincar e a sorrir, sem que mesmo assim fiques satisfeito. E de ti vou aprender a pensar e a saber, sem que mesmo assim fique satisfeita."
Hermann Hesse in " O Lobo das Estepes"
Somos todos diferentes e precisamos todos uns dos outros. Não para nos completarem, viverem a vida por nós, preencherem os nossos vazios, fazerem-nos felizes ... mas para aprendermos e ensinarmos, darmos e recebermos, amarmos e odiarmos, perdoarmo e sermos perdoados...

2 comentários:

BlackQuartzo disse...

Houve uma altura da minha vida em que pensava que as pessoas que melhor deveriam encaixar connosco seriam as parecidas ou com os mesmos gostos. Alguns gostos parecidos são motivadores... pequenas coisas... como um cinema ou um passeio. Outros grande gostos comuns, mantêm uma união... como um filho.

Mas aprendi que o que nos motiva diariamente é a descoberta pelas diferenças do outro. É isso que nos mantém sempre com vontade de conhecer mais e melhor alguém.

beijos

(...) disse...

Concordo contigo... apesar de sentir que acima de tudo há que ter vontade de "remar" para o mesmo sítio e ser-se construtivo...

Um filho, a meu ver não pode servir para manter uma união mas deve sim, ser fruto dela...

Não deixa de ser um assunto complexo ... eu às vezes dou por mim a questionar-me porque gosto de certas pessoas e me dou bem tambem com outras... por alguma coisa será mesmo eu tendo em conta que sou muito tolerante, compreensiva etc...

Beijo...