Em certas alturas da minha vida, quase sem dar por isso, vou-me enredando em ténues fios de dúvidas, receios, questões, emoções ambíguas... Quando dou por mim estou fechada num casulo, com os meus livros, as minhas músicas, as minhas emoções, sentimentos, pensamentos, o meu silêncio...
Ali fico à espera pacientemente que a transformação se dê. É a morte de muita coisa, o renascer de um ser diferente. Um lapidar da alma. Ganho asas para outros voos. Dificilmente as pessoas entendem todo esse meu processo, que muitas vezes passa despercebido, principlamente às mais desatentas e incrédulas.
Tudo tem o seu tempo e que ninguém ouse ajudar uma borboleta a sair da sua crisálida. Seria condená-la a não voar e morrer numa condição que não é a sua.
Ali fico à espera pacientemente que a transformação se dê. É a morte de muita coisa, o renascer de um ser diferente. Um lapidar da alma. Ganho asas para outros voos. Dificilmente as pessoas entendem todo esse meu processo, que muitas vezes passa despercebido, principlamente às mais desatentas e incrédulas.
Tudo tem o seu tempo e que ninguém ouse ajudar uma borboleta a sair da sua crisálida. Seria condená-la a não voar e morrer numa condição que não é a sua.
11 Julho 2008